Tag Archives: pipocos

Saudade

17 ago

A saudade, às vezes, faz o nó no peito contorcer todos os sentidos.

 ❤ Bira

9 de Julho de 2015

Pipocâncias: Vida-Tempo

23 jun

A Vida, o Tempo, o Ser, a História.
Substantivos próprios.
Próprios. Tão próprios, mas tão próprios que só fazem sentido pra mim, com o Eu.

23 de Junho de 2015

Pipocâncias: acaso

19 maio

Por acaso, estou de caso com acaso.

19 de maio de 2015

Metapoema editado

16 maio

Editados somos nós
Que a cada post
Mudamos de voz.

16 de Maio de 2015

Da arte de sobrevoar sobre si

10 maio

Jogue as armas pela janela
Fique mais leve
Inspire, expire e voe
Sobrevoe-se.

Converta outrem ao seu lugar
Desloque-se para lá
Troque erros por riscos
Nervos por risos.

E pergunte-se,
E responda-te
E torne-se a tornar por lá e cá
Por cá e lá, sobrevoando-se
Sem se negar.

10 de Maio de 2015

Decide ser

22 ago

O que será pra escolher?
Não se engane ou se iluda,
Não vai te poder

Olha bem pro descampo
Lá,
No encosto da encosta do céu
Passeia a resposta
Disposta
A revelar ‘contecer

Decida, não
Descubra
Aquilo que só o deixa-se ir
Vai susurrar pra você

04 de abril de 2011

Seeding

17 ago

Tell me what you think
How you are walking
Around your mind
Around your meanings

Tell me other things
How you describe
The smell of the wind
Or the image of the reasoning

Don’t tell me anymore
Just leave, just leave growing
The seeds of the sense
That lives in your in

17 de agosto de 2014

Pipocâncias: Meu amor

8 ago

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Meu amor transborda sem derramar uma gota.

Câncer

28 jul

Mutações inquietas do mundo sobre nós
Mutações dos nós inquietos da vida
Mutações celulares de alcances estelares
Mutações, mutações, mutações
Mutações de rizomas gananciosos

Sobre a vida,
Sobre o mundo,
Sobre o tempo,
Sobre a Terra,
Sobre a terra,
Sobre a fruta,
Sobre o pão,
Sobre o chão,
Sobre as águas,
Sobre as ondas,
Sobre as sobras,
Sobre o ar,
Sobre a luz,
Sobre o vício,
Sobre viver,
Sobre o ser,
E o saber,
Saber-se ser em mutações.

28 de Julho de 2014

 

 

Sem pressa

28 jul

O Tempo não tem a pressa

A pressa não tem o Tempo

Quem vive o Tempo, sente o vivo do tempo

Quem sente a pressa, mais se apressa

Quem se apressa, não aprecia o Tempo

Perde o fio, perde o apreço, perde o tempo do Tempo

.
.
.

 

28 de Julho de 2014

Mais ou menos tempo

16 ago

Trabalho 12 horas por dia

Não me gabo disso

Constato…

Quanto mais tempo …ado
Menos …ido tempo
Tem a vida pra pensar em mim.

15 de agosto de 2013

Atento ao tempo

7 fev

O tempo não corre
O tempo não arrasta
O tempo não apressa
O tempo não voa

O tempo não é pretérito
É passado
Por quem sente a travessia
E na vida, se assenta

O tempo não entra em guerra
.  Mas tem quem vai
.  E luta contra
O tempo não é moeda
.  Mas tem quem acha
.  Que perde tempo
O tempo não se dá
.  Mas tem quem quer
.  Ganhar um tempo

O tempo não tem tempo
Pra ficar destemperado
Pelo nosso descontento

Sê atento!

07 de fevereiro de 2013

Menina perdida

5 fev

Em algum lugar
Larguei menina cândida
Perdida por aí

Foi desmazelo, descuido, descrença
Na vida ingênua
Na paciência inquieta
Na inocência crédula
De que um dia entraria

Na linha reta
Nos campos concretos
No rol de muralhas

Que a ciência daria

A inocência, cândida,
Menina moleca,
Se perdeu por aí.
A buscar a insistência
Que só aqueles que não sabem julgar
Encontram em si.

02 de fevereiro de 2013

De ida

16 nov

Não tenho idade
Alguém duvida?
Amnésias de vida
Memórias pra inventar

Não tenho idade
Passagem de ida?
Viver destemida
Histórias pra cantar

O tempo que passa
É atraso de vida?
Não, é senhor de divisas
Não vai ficar pra contar


16 de novembro de 2012

Poesia neo-liberal-consu-massa

27 jun

Do TIM
Liguei pra TAM
e…
tum-tum-tum!

27 de junho de 2012

Reticência

16 mar

O que me liga é essência
O que me torna

O que me vida é reticência
Me transforma

O que me olvida, me seduz,

Me transtorna,
Liquefaz

16 de março de 2012

Post Poetry

2 fev

Não transforme o seu mural em aterro sanitário, esgoto ou lixão

Faça dele um ponto
De sua própria e outra mutação
Provoque as suas cercanias
Arte, atitude, vera informação

Rio, sim. Por que não?

É fácil curtir, compartilhar, comentar
Estranho e custoso é entender
Que aquilo que hoje aprovar
Pode cair mal pra você

02 de fevereiro 2012

Vivo momento

30 nov

Te amo sobremaneira

Te amo inteira

Te amo pelo que vejo

Em nós, desejo, em mim, sossêgo

Te amo pelo encanto

Nos trouxe ao encontro

Te amo pelo tempo

Que vivo momento

30 de novembro de 2011

Pergunta ao Tempo

20 maio

Ah, esse Tempo tão sabedor!

Te vendo de fora, olhando para você, suntuoso, pleno, gigante, maior que todos nós, entendo:

-Você é o Senhor!

E, sim, devemos ser pacientes obedientes de sua história. Mas, me diga uma coisa, Dr., me sentindo assim, pelo avesso de dentro:

-Quantos tempinhos hão de haver para eu entender a trajetória?

20 de maio de 2011

Entre

20 maio

E   N   T  R   E    T   (E   N   H   O)   E   M   P   O

18 de maio de 2011

Pipocâncias: A Felicidade

12 maio

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Felicidade não é nome nem estado de espírito. Felicidade não é porto, não é paragem, nem chegada. Substantivo próprio, a Felicidade é um rumo que devemos perseguir.

12 de maio de 2011

 

Pipocâncias: Tempo é escolha

26 abr

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Ninguém decide a vida. Faz escolhas, vive momentos em cada nozinho da sua história. E se são boas escolhas em momentos bem vividos, o tempo se encarrega do resto.

Vivamos bem! Tudo de bom pra todo mundo!

25 de abril de 2011

 

Pipocâncias: Fantasia

26 abr

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Fantasiar é travestir de satisfação a realidade da imaginação.

26 de abril de 2011

 

Torpor da dúvida

7 abr

Entorpeça a mente
Se não quiser decidir
Adoeça razões
Se for desviar
Permaneça inquieto
Se não for intuir
Consinta o acaso
Se não puder mensurar

Escolhas, meu bem, são formas
Deliciosas de poder se mudar
E qualquer que seja a aposta,

Não se esqueça
Que angústia só vive
Antes que ela aconteça

07 de abril de 2011

O cigarro

7 abr

Para cada aflição vivida
Alguns tragos mandados

Para alguns goles absorvidos
Monóxidos deliciados

Para cada tragada insistida
Meus alvéolos estraçalhados

07 de abril de 2011

Sobre a vida

6 abr

A vida é como uma caminhada elíptica, abastecida pelos nossos desejos, impulsionada por cada escolha e dirigida por nossas próprias – nem sempre, claras – razões

06 de abril de 2011

Silêncio

23 mar

O silêncio povoa a mente de quem não ouviu
Uma pergunta, um gesto, um fazer entender
Deveriam ser
Suficientes para dizer:
-Não! -Ok!
-Sim! -Obrigada. -Talvez…

Mas o silêncio
O silêncio rasga
Encharca, maltrata, mastiga
O simples desejo de uma resposta
Nem sempre entendida

O silêncio grita
Intencional, me agita
E vai do um para o outro
Se fazendo de morto

O silêncio não ouve
Mas não ouve, por que?
Aquilo que ninguém soube
Porque é teimoso pra ver

Sempre falará um tanto mais alto
Mais alto que todo barulho
De dentro e de fora
De sobre e de agora

E sobre o que eu bem quiser
Quiser entender

shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhi!

“Escuto o silêncio
Que nasceu de você
Do dito que eu disse
Preferiu se calar
Do viso que visse
Não fez por notar
Que pena, (você) não soube
Ouvir
Não soube (eu)
Entender
O que poderia, não mais poderia dizer”

 

23 de março de 2011

Vazão

18 mar

Se há vazão, flua

ou mude-se!

18 de março de 2011

Coizinha

16 jun

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Vamos, cozer nosso feijão
Preparar melhor o pão
Pra firmeza perdurar

Vamos, esquentar um pouco d ´água
Camomila e muita calma
Pro grito não berrar

Sim, eu falo mesmo é dessa vida
Que requenta nossos dias
Dorme dor, acorda sã

Venha, não se apóie nessa faca
Afiada tudo mata
Do desejo ao desdém

Canta, mais alegre de manhã
Pro seu sonho te lembrar
E o café não amargar

Lembra, que a noite é criança
Tenha fé, mais esperança
Pro outro renascer

Perfuma, com as ervas mais sagradas
O seu ar, a sua casa
Seu jantar será melhor

Sirva, de sabor a sua mesa
Não espera, põe certeza
Que essa vida valerá

Mais, que os dias já contados
Que os grãos desperdiçados
Sem ninguém pra oferecer

16 de junho de 2010

Mais que dois

15 jun

Meu estado é confuso
Só não confundo você
Não te troco por troco
Nem por mais do que é bem mais do que pouco

Somos, sim, mais que duas
Pele, osso, perfume, pescoço
Vales, várzeas, rios, montes
Estrada ponte, vira curva
Conheço bem as suas ruas

Tantos dias, muitas mesas
E mais camas, nossas meias
Tanto mim, tanto tu
Tanto tá, entre nós

Olho envolta, somos mais
Olho em casa, somos tais
Somos ser a se entender
Entre os entres dessas partes
Que se partem por ser mais
Mais que dois será demais?

É gostoso, é bonito
Colorido tudo em cima
Só não posso lhe dizer,
Olha lá, não sei cadê
Aquele frio que subia
Pra espinha amolecer

15 de junho de 2010

Fagulhas para o dia

10 jun

Fagulhas para o dia

Indecências, incertezas
Angústia, melancolia

Fagulhas para o dia

Loucura, devaneios
Livros, sabedoria

Fagulhas para o dia

Crenças, desistências
Força, euforia

Fagulhas para o dia

Desejos desenhados
Discos, nostalgia

Fagulhas para o dia

Amor ou só delírio
Cama, anatomia

Fagulhas para o dia

Quereres por demais
Medo, covardia

Fagulhas para o dia

Anseios, analgésicos
Cigarros, cafeteria

Fagulhas para o dia

Desande, desordem, des,
Incêndio, água fria

15 de dezembro de 2009

Daquilo que quase não se percebe

1 jun

Os respingos de chuva no vidro da janela
Se interpõem
Entre mim e o que há de mim
No pensamento lá fora

E sim!
Há mais emoção quando percebo
Que mais chove em mim
Do que do lado de lá dela

 

08 de outubro de 2008

Encontro encanto

17 dez

Encontrei um corpo santo e perfumado
De intenção úmida,
Sensação fluida,
Doce, fresca e sensível

Um prazer claro e embalado
Pelo desejo da minha tez mulher
No interior aconchegante
Das placentas paredes
Do íntimo útero dela

30 de novembro de 2004

Sobre.tudo

17 dez

Um casaco quente
Que se encaixa no frio
E se enrola na gente

Falar do azul
Pensar sobre o tempo
E esquecer que tem mente

09 de outubro de 2008

Fragmentos para entender encontro por partes

17 dez

para Vê

Tava por aí curando dor de amor
Dessas que a gente acha que dura pra sempre
Caso que custa a passar
Pessoa quase ideal

Nada disso!

De tanto esperar por esperar amor ser maior
Encontrei um desvio
Num desejo quase promíscuo
Por aquela que conto pros cantos
Ser quase perfeita

28 de janeiro de 2003

Areia

17 dez

Andar pela vida
Cruzei
Sentir pelos becos
Entrei
Entrar pelas portas
Voei
Sentar nas calçadas
Cansei

 

20 de abril de 2004

O moço

16 dez

Mais um suspiro
Mais um pingo de suor

Indo, o moço,
Encanador de concreto,
Vai

Esmaecido nas vestes
Desvelar-se
Assobiando pipocas

09 de junho de 2007

Passarar

14 dez

Eu vou
Pássaros voam

Queria ver do alto
Dar rasantes de súbito

E com o próprio peito
Sentir a força do vento
Sem medo!

algum tempo entre 2008 e 2009

Pontuando

14 dez

O que fazer com tanta reticência?

Prever, rever, preencher, lucubrar

Do gole do subentender

Amargar!

14 de dezembro de 2009

Demente

11 dez

O tesão rompe suturas
Do amor incapaz

Indecente, rasga
Encharca, descende

Com um assopro ou um arrombo
Arranca-se demente

Senhor Fugaz!

11 de dezembro de 2009