Na cama de duas nuas mulheres
Somam-se ventres
Fecundam-se forças
Tão dentro sentidas
No encaixe dos seios e das coxas macias
A força habita
Em teso querer
De ter por tocar
E, no aconchego-encontro das portas-entranhas
Me abrigar
Nas vielas e vigas
Dos partos da vida
30 de novembro de 2004
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